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Repsol no tomará nuevas decisiones de inversión hasta tener un escenario claro de aranceles de Trump

Repsol no asumirá nuevas inversiones ni compromisos de decisión final de inversión (FID, por sus siglas en inglés) hasta tener un escenario claro sobre la política arancelaria de Donald Trump, según anunció el consejero delegado del grupo, Josu Jon Imaz.

En una conferencia de analistas para presentar los resultados del primer trimestre del año, Imaz afirmó que Repsol "prefiere esperar" y saber "qué sucederá exactamente".

"No digo que vaya a ser malo en absoluto. Lo que digo es que, por supuesto, preferimos tener todas las cartas en nuestras manos para jugar. Así que vamos a esperar. Veremos cómo se desarrolla esta negociación, a nivel mundial y específicamente entre Europa y Estados Unidos, en las próximas semanas y meses. Y esperamos que sea satisfactoria", dijo.

A este respecto, insistió en contar con "todas las cifras sobre la mesa" antes de tomar cualquier tipo de decisión, ya que al asumir un proyecto hay que cerrar no sólo la decisión final de inversión y los compromisos en términos de gasto de capital, sino también la parte comercial.

"Y hay que intentar vincular ambas partes en términos de rentabilidad. Así que tiene sentido esperar un poco antes de asumir este tipo de compromisos", añadió al respecto.

Así, Imaz advirtió de que el plan de la compañía es observar lo que ocurre "desde diversos ángulos y perspectivas, a pesar de que el mensaje de la actual Administración estadounidense de la importancia de "una energía segura, asequible y responsable está totalmente alineado con los principios" de Repsol.

No obstante, reconoció que los mensajes de Trump sobre aranceles están generando "incertidumbre a nivel global", y que, a pesar de que actualmente con el grado de desarrollo y compromiso de su cartera de proyectos en el país el escenario potencial no es relevante, el embarcarse en nuevos proyectos "podría ser relevante".

"DIÁLOGO DIRECTO Y ABIERTO" POR VENEZUELA.

En lo que se refiere a Venezuela, Imaz insistió en que la compañía mantiene "un diálogo directo y abierto" con las autoridades estadounidenses, después de que hace un mes se comunicara la revocación de los permisos y exenciones concedidas a varias empresas, entre ellas Repsol, para exportar crudo desde el país del Caribe, dándoles de plazo hasta el 27 de mayo para poner fin a sus operaciones.

"Mantenemos un diálogo directo y abierto con las administraciones estadounidenses y trabajamos con ellas para mantener nuestros activos y nuestra actividad en Venezuela en el futuro. Así que estamos hablando, tenemos un diálogo abierto, y en este sentido, prefiero seguir trabajando en ello, en esta relación franca y directa que tenemos con el Gobierno estadounidense", dijo, recordando que la principal actividad en 'upstream' del grupo no es la producción de petróleo, sino que principalmente son productores de gas en Venezuela.

 EUROPA PRESS

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