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El INE confirma la subida del IPC en febrero hasta el 3% por el mayor coste de la electricidad.

El aceite de oliva se abarata un 32% en el último año pero la luz dispara su precio un 28% tras recuperar el IVA del 21%.

El Índice de Precios de Consumo (IPC) subió un 0,4% en febrero en relación al mes anterior y elevó una décima su tasa interanual, hasta el 3%, su valor más alto desde el pasado mes de junio, cuando se situó en el 3,4%, según datos definitivos publicados este viernes por el Instituto Nacional de Estadística (INE).

Con el avance del IPC interanual en el segundo mes del año, la inflación encadena cinco meses consecutivos de ascensos.

El organismo ha explicado que el repunte del IPC hasta el 3% se debe al encarecimiento de la electricidad, frente al descenso de precios que experimentó en febrero de 2024.

Cabe recordar que a partir del 1 de enero de este año, el IVA de la electricidad volvió a situarse en el 21%, frente al tipo del 10% que se estuvo aplicando hasta el 31 de diciembre de 2024.

Por contra, los carburantes y lubricantes para vehículos personales influyeron a la baja en la inflación de febrero, al subir sus precios menos que en igual mes de 2024.

En concreto, el grupo de vivienda elevó dos puntos su tasa interanual en febrero, hasta el 9,8%, por la subida de los precios de la electricidad, en tanto que el grupo de transporte recortó un punto su tasa interanual, hasta el 0,3%, por los precios de los carburantes y lubricantes para vehículos personales.

Por su parte, el grupo de alimentos y bebidas no alcohólicas elevaron su tasa interanual cuatro décimas, hasta el 2,2%.

LA SUBYACENTE, EN SU MENOR NIVEL EN 3 AÑOS PESE A SUPERAR LO ESPERADO

El Ministerio de Economía, Comercio y Empresa ha subrayado en un comunicado que el repunte de la inflación en febrero se explica "fundamentalmente" por el aumento de la electricidad, al tiempo que ha resaltado la caída de la inflación subyacente (sin alimentos no elaborados ni productos energéticos) a su "tasa más baja en más de tres años".

En concreto, la inflación subyacente disminuyó dos décimas en febrero, hasta el 2,2%, ocho décimas por debajo del índice general y la menor tasa desde diciembre de 2021, que también fue del 2,1%.

El dato de la inflación subyacente es una décima superior al avanzado por Estadística a finales del mes pasado (2,1%), pero el IPC general (3%) y el mensual (0,4%) sí coincide con el estimado inicialmente.

"En un contexto de incertidumbre internacional, España sigue manteniendo el mayor crecimiento entre las principales economías de la zona euro, que está siendo compatible con una moderación de los precios y las ganancias de poder adquisitivo de los ciudadanos", ha resaltado Economía.

Por su parte, el IPC armonizado (IPCA) se mantuvo en febrero en el 2,9% en términos interanuales y se incrementó un 0,4% en valores mensuales.

LA LUZ DISPARA SU PRECIO UN 28% Y EL DEL ACEITE DE OLIVA BAJA UN 32%

En el último año (febrero de 2025 sobre el mismo mes de 2024), lo que más subió de precio fue la electricidad (+28,1%), el chocolate (+24,1%), la joyería y bisutería (+22,5%), el transporte marítimo de pasajeros (+16,9%) y otros aceites (+16,7%).

Por contra, lo que más se ha abaratado en el último año han sido el aceite de oliva (-32,3%), el transporte ferroviario de pasajeros (-16,1%), el azúcar (-15,2%), el transporte de pasajeros en metro (-9,4%) y los equipos de telefonía móvil (-9,2%).

La caída interanual del precio del aceite de oliva en un 32,3% es la más pronunciada de la serie histórica. En valores mensuales (febrero sobre enero), el 'oro líquido' se abarató un 8,7%, siendo también su mayor descenso mensual de la serie. Pese a todo, desde enero de 2021, este producto acumula un incremento en su precio del 97,1%.

SUBIDA MENSUAL DEL 0,4% POR HOTELES, RESTAURACIÓN Y GASOLINAS

En términos mensuales (febrero sobre enero), el IPC se incrementó un 0,4%, dos décimas más de lo que aumentó en el arranque del año.

Con el repunte de febrero, la inflación acumula cinco meses consecutivos de ascensos mensuales.

El avance mensual del IPC obedece, principalmente, al incremento de precios en el grupo de hoteles, cafés y restaurantes en un 0,7% por el encarecimiento de la restauración y los servicios de alojamiento, así como al ascenso mensual en un 0,6% en el grupo de transporte por la subida de los precios de los carburantes y lubricantes para vehículos personales y del mantenimiento y reparación de los mismos.

Por contra, en febrero disminuyeron un 1,5% los precios del vestido y el calzado por las rebajas de invierno.

En concreto, lo que más subió de precio en febrero fueron los hoteles y hostales (+7,3%) y los vuelos nacionales (+6,9%) y lo que más bajó fue el aceite (-8,7%).

 EUROPA PRESS

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