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En 2021 se matricularon 859.477 automóviles en España, un 1% más, lejos de las cifras de 2019.

Las matriculaciones de automóviles en el mercado español se situaron en las 859.477 unidades en 2021, lo que supone un aumento del 1% en comparación con las 851.210 unidades de 2020, pero un 32% menos que las 1,26 millones de unidades del año 2019, debido a la crisis derivada de la Covid-19 y a la escasez de microchips.

Así, según datos de las asociaciones de fabricantes (Anfac), concesionarios (Faconauto) y vendedores (Ganvam), las entregas de turismos y todoterrenos se sitúan por debajo del millón de unidades, dato que no se registraba desde 2014, cuando las 855.308 unidades comercializadas representaron el inicio del fin de la crisis económica de entonces.

Por canales, los clientes particulares adquirieron 372.637 vehículos el año pasado, un 12,8% menos, mientras que las empresas compraron 334.514 unidades, un 2,1% más. Sin embargo, fueron las firmas de alquiler de vehículos las que registraron un mayor crecimiento, con un aumento del 58,5% en 2021, hasta 152.326 unidades.

Sólo en el mes de diciembre se matricularon en España 86.081 vehículos, lo que supone una caída del 18,7% respecto a las 105.840 matriculaciones registradas en diciembre de 2020.

En el último mes del año, las entregas de turismos y todoterrenos en el canal particular descendieron un 19,4%, hasta 41.814 unidades, mientras que en el canal de empresas cayeron un 13,7%, con 40.204 unidades. Las firmas de alquiler matricularon 4.063 vehículos el mes pasado, un 45% menos.

"La pandemia, la incertidumbre y la crisis económica subsiguiente y la escasez de microchips a nivel global han impedido que 2021 sea el año de la recuperación para las matriculaciones de coches. Todos los segmentos de mercado reducen sus entregas en el mes de diciembre sobre el mismo mes del año pasado", aseguran las organizaciones.

La directora de Comunicación de Anfac, Noemi Navas, ha señalado que a la crisis derivada de la Covid-19 se han sumado la escasez de producto por la falta de semiconductores y los cuellos de botella en la logística, y aunque los fabricantes han traído nuevos modelos "más eficientes" al mercado, hay "que estimular la demanda y la descarbonización con otras herramientas", como las infraestructuras de recarga y la renovación del parque automovilístico, que cierra el año con una edad media superior a los 13 años.

"El resultado es que hemos repetido las mismas cifras de 2020, o sea, y para entendernos, hemos sufrido dos años consecutivos de pandemia en la automoción. De cara a 2022 impulsar el mercado vuelve a ser la prioridad: no podemos permitirnos un nivel de matriculaciones tan bajo. Manejamos dos escenarios: uno optimista, en el que se matricularían alrededor de 970.000 unidades, lo que supondría un crecimiento de las matriculaciones del 13%, y otro pesimista en el que apenas se sobrepasarían las 900.000 unidades", explica por su parte el director de Comunicación de Faconauto, Raúl Morales.

De su lado, la directora de Comunicación de Ganvam, Tania Puche, apunta que se espera que la escasez de semiconductores se prolongue durante 2022, al que además se sumarán los efectos de la falta de voluntad política para neutralizar la subida del impuesto de matriculación; esperando que la recuperación llegue en 2023.

LA GASOLINA PIERDE CUOTA EN 2021

Por tipo de combustible, los modelos de gasolina coparon casi la mitad del mercado español en 2021, con una penetración del 45,1%. En diciembre, tras ir perdiendo cuota durante el año y ser superado por otros sistemas de propulsión, alcanza el 38,3%.

El diésel, por su parte, cerró el ejercicio pasado con una representación del 19,9% y del 20,9% en diciembre, al tiempo que el resto de sistemas de propulsión supuso el 34,9% de las ventas en el conjunto de 2021 y el 40,8% en el último mes del año pasado.

Al cierre del ejercicio que acaba de terminar, todos los segmentos de mercado experimentaron caídas en el mes de diciembre, destacando el retroceso del 64,2% de los monovolúmenes grandes. En el acumulado del año, los urbanos y los todocaminos pequeños aumentan sus cuotas un 19,8% y un 18,4%, respectivamente.

EUROPA PRESS

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